quarta-feira, 22 de setembro de 2010
ASAS DE PASSARINHO
Passarinho que choras lentamente no leito do rio em direção ao mar
Nestas águas límpidas de sonhos segue sem remo meu barco
Tal imagem em meus olhos reflete como espelho duplo de desejos
E nada sou capaz de fazer... Inerte resta-me apenas teu contemplar.
Tu és passarinho de sonhos que deseja apenas ser livre e voar
Eu sou apenas um ninho que no fim da tarde fica a te esperar
E na tua chegada oferto um abraço apertado, carinho e amor
Mas mesmo assim tuas lágrimas insistem em me umedecer de dor.
Nestas águas límpidas de sonhos segue sem remo meu barco
Tal imagem em meus olhos reflete como espelho duplo de desejos
E nada sou capaz de fazer... Inerte resta-me apenas teu contemplar.
Tu és passarinho de sonhos que deseja apenas ser livre e voar
Eu sou apenas um ninho que no fim da tarde fica a te esperar
E na tua chegada oferto um abraço apertado, carinho e amor
Mas mesmo assim tuas lágrimas insistem em me umedecer de dor.
Tu és passarinho na ânsia de ser livre e não mais querendo voltar
Eu pequeno ninho no alto da arvore da vida esperando o teu regressar
Quem sabe um dia no horizonte que finda tuas asas outrora possa pousar
Nesse ninho que sozinho no alto sem segredos aprendeu contigo sonhar.
Voa passarinho segue com as suas próprias asas sem limites decide onde ficar
Teu destino não foi escrito em terras firmes e nem tão pouco no mar que está
Voa passarinho segue alto e consciente, seja dono da sua liberdade e do seu sonhar
No padecer das lembranças sigo eu ninho, sozinho pausadamente a secar.
Autor: Cariolando Dantas 22 de Setembro de 2010
Eu pequeno ninho no alto da arvore da vida esperando o teu regressar
Quem sabe um dia no horizonte que finda tuas asas outrora possa pousar
Nesse ninho que sozinho no alto sem segredos aprendeu contigo sonhar.
Voa passarinho segue com as suas próprias asas sem limites decide onde ficar
Teu destino não foi escrito em terras firmes e nem tão pouco no mar que está
Voa passarinho segue alto e consciente, seja dono da sua liberdade e do seu sonhar
No padecer das lembranças sigo eu ninho, sozinho pausadamente a secar.
Autor: Cariolando Dantas 22 de Setembro de 2010
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